quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Soneto de cortesia

Num sô hôme de escrevê poesia
Escrevo um soneto de cortesia
E sem pensá muito no que
Dos miolos se vai escorrê

Num escrevo pra agradá ninguém
Gosto de falá do que não convém
Às vezes me pego mentindo
Mas sempre me acabo sorrindo

Escrevo é sobre ser humano
Escrevo é sobre ser insano
Obssessões, compulsões, neuroses, palavrões

Acho graça nas nossas maluquices
Faço farra com nossas macaquices
Mas poesia, num faço não!

***


Cadelão - 11/05/2006

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