Casei com uma muié maluca
Despreza meus amigos
Num aceita uma sinuca
Quando tô no botiquim
E ela sabe e ainda liga
Tá acendendo um estopim
Levantando uma briga
Por que não ignora?
Ou finge não sabê?
Que pior do que ressaca
É a briga com ocê
***
Cadelão
Krugetz
Charme
sábado, 28 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Soneto triste
Nunca tive amizade
Nem vivi um romance
Desconheço felicidade
E o amor, fora de alcance
Sofria em desengano
Mas você apareceu
Fiz um grande plano
Queria ser só seu
Foi um tantão de alegria
Só pensava em você
Dia e noite, noite e dia
Acabou, foi embora
E num sei o que fazê
Com este imenso amor que sinto por você
***
Cadelão - 28/09/2009
Nem vivi um romance
Desconheço felicidade
E o amor, fora de alcance
Sofria em desengano
Mas você apareceu
Fiz um grande plano
Queria ser só seu
Foi um tantão de alegria
Só pensava em você
Dia e noite, noite e dia
Acabou, foi embora
E num sei o que fazê
Com este imenso amor que sinto por você
***
Cadelão - 28/09/2009
Eclipse
Nosso encontro é como um eclipse
Acontece de vez enquando
Tão esperado
Quanto o apocalipse
Na alvorada radiante
Fico cheio de esperança
Mas não vejo pela frente
Meu luar, minha bonança
Acostumei com tal tristeza
Que a dor virou beleza
Não estou aqui pra disputar
Sei qual é o meu lugar
Simplesmente sigo meu destino
Esperando te encontrar
Desperto vespertino
Espreguiço sobre o mar
***
Cadelão - 26/06/2010
Acontece de vez enquando
Tão esperado
Quanto o apocalipse
Na alvorada radiante
Fico cheio de esperança
Mas não vejo pela frente
Meu luar, minha bonança
Acostumei com tal tristeza
Que a dor virou beleza
Não estou aqui pra disputar
Sei qual é o meu lugar
Simplesmente sigo meu destino
Esperando te encontrar
Desperto vespertino
Espreguiço sobre o mar
***
Cadelão - 26/06/2010
Nosso vivê
Debocha da minha dor
Pisa no meu sofrimento
Apaga meu calor
Fico que num guento!
Me manda sumir
Diz:-vê se desaparece
Num adiante insistir
Do nosso amor se esquece
Mas depois me procura
Ardendo de paixão
Diz que comigo só qué
É rolá pelo chão
O que eu quero sabê
É o que que tu acha
Desse nosso vivê
Se vai ou se racha!!!
***
Cadelão - 31/09/2009
Pisa no meu sofrimento
Apaga meu calor
Fico que num guento!
Me manda sumir
Diz:-vê se desaparece
Num adiante insistir
Do nosso amor se esquece
Mas depois me procura
Ardendo de paixão
Diz que comigo só qué
É rolá pelo chão
O que eu quero sabê
É o que que tu acha
Desse nosso vivê
Se vai ou se racha!!!
***
Cadelão - 31/09/2009
Jeito mineiro
Vou te arrancar do meu peito
Preciso me libertar para viver em paz
Mas saiba que em meu coração imperfeito
Um grande amor nele jaz
Você naufragou minha paixão
Num frio mar de escuridão
Naveguei por rota sombria
O barco errante, a alma vadia
Vou te arrancar do meu peito
Não quero me ver mordaz
Por mim já não tenho respeito
E nada me satisfaz
Sofro pelo passado
Espero tudo do futuro
Eu quero um porto seguro
Para onde navego como um chamado
Vou te arrancar do meu peito
Preciso me libertar para viver em paz
Porém, deste teu jeito mineiro
Não esqueço jamais!!!
***
Cadelão - 25/10/2009
Preciso me libertar para viver em paz
Mas saiba que em meu coração imperfeito
Um grande amor nele jaz
Você naufragou minha paixão
Num frio mar de escuridão
Naveguei por rota sombria
O barco errante, a alma vadia
Vou te arrancar do meu peito
Não quero me ver mordaz
Por mim já não tenho respeito
E nada me satisfaz
Sofro pelo passado
Espero tudo do futuro
Eu quero um porto seguro
Para onde navego como um chamado
Vou te arrancar do meu peito
Preciso me libertar para viver em paz
Porém, deste teu jeito mineiro
Não esqueço jamais!!!
***
Cadelão - 25/10/2009
Mangaba
Mangaba é uma fruta
Bem gostosa de comê
E também bicho do mato
Que é danado de se vê
Sendo fruta, sendo bicho
Num conheço mais de um
Velho amigo da guitarra
Um safado d'um bebum!
Sua parte meio fruta
Gosta d'uma berolada
Outra parte, sendo bicho
Gosta de muié pelada
No comando do Opala
O seu louco Mangamóvel
Queima erva fedorente
Viaja que é o Batmóvel
Desse grande camarada
Já não tenho preconceito
Mas só entra em cilada
Finda com todo respeito
***
Cadelão - 2006
Bem gostosa de comê
E também bicho do mato
Que é danado de se vê
Sendo fruta, sendo bicho
Num conheço mais de um
Velho amigo da guitarra
Um safado d'um bebum!
Sua parte meio fruta
Gosta d'uma berolada
Outra parte, sendo bicho
Gosta de muié pelada
No comando do Opala
O seu louco Mangamóvel
Queima erva fedorente
Viaja que é o Batmóvel
Desse grande camarada
Já não tenho preconceito
Mas só entra em cilada
Finda com todo respeito
***
Cadelão - 2006
Amargura
Sinucando feito rei
Pela noite encontrei
A magrela nariguda
E a gordinha bochechuda
Num impulso alucinado
Um estado psicótico
Lancei meu olhar gótico
De Pierrot alcolizado
Me peguei todo vendido
Esplanando a libído
Entre duas criatura
E sem jogo de cintura
Neste impasse tão profundo
Fiquei só com amargura
Pois perdi a magrelinha
Pra gordinha rechonchuda!!!
***
Cadelão e Charme - 04/2008
Pela noite encontrei
A magrela nariguda
E a gordinha bochechuda
Num impulso alucinado
Um estado psicótico
Lancei meu olhar gótico
De Pierrot alcolizado
Me peguei todo vendido
Esplanando a libído
Entre duas criatura
E sem jogo de cintura
Neste impasse tão profundo
Fiquei só com amargura
Pois perdi a magrelinha
Pra gordinha rechonchuda!!!
***
Cadelão e Charme - 04/2008
Mortandela
Amor à ela
Amora ela
Namora ela
Morde ela
Mora nela
morra nela
Morra ela
Morta ela
Mortandela...
***
Cadelão - 06/2007
Amora ela
Namora ela
Morde ela
Mora nela
morra nela
Morra ela
Morta ela
Mortandela...
***
Cadelão - 06/2007
Minha vadia
Na falta de um amor
Eu fico mermo é com você
Que ameniza minha dor
Saciando meu prazer
Na falta mermo de um amor
Eu me embreago é todo dia
Na esperança que você
Me restaure a alegria
E se você desaparece
Me sinto um pouco frustrado
Corro bares pela noite
Sempre tão desanimado
Porém, se me aparece
Espanta a melancolia
Sei que varo madrugada
Trepando com a minha vadia
***
Cadelão - 28/10/2009
Eu fico mermo é com você
Que ameniza minha dor
Saciando meu prazer
Na falta mermo de um amor
Eu me embreago é todo dia
Na esperança que você
Me restaure a alegria
E se você desaparece
Me sinto um pouco frustrado
Corro bares pela noite
Sempre tão desanimado
Porém, se me aparece
Espanta a melancolia
Sei que varo madrugada
Trepando com a minha vadia
***
Cadelão - 28/10/2009
Conto sufi
Quando chupei teu cajú
Senti um gosto danado de amora
Achei esquisito o tal passiflora
Entrei em conflito de língua de fora
Amar como amei
Ninguém amou outrora
Falhar como falhei
Ninguém se aprimora
Antes tarde do que nunca!
Tudo na vida tem um sentido espiritual...
***
Cadelão - 2006
Senti um gosto danado de amora
Achei esquisito o tal passiflora
Entrei em conflito de língua de fora
Amar como amei
Ninguém amou outrora
Falhar como falhei
Ninguém se aprimora
Antes tarde do que nunca!
Tudo na vida tem um sentido espiritual...
***
Cadelão - 2006
Evoé
Eu só escrevo sobre o amor
Das mulheres que perdi
Das mulheres que amei
Dos traumas que sofri
E das mágoas que passei
Só escrevo sobre amor
O que causa um furor
E apaga meu calor
E das paixões que conquistei
Mas que nunca me entreguei
Eu só escrevo sobre o amor
Esse amor assim dual
Me faz bem passar tão mal
Devorar e ser comido
E no fim, tão bons amigos...
Só escrevo se for bom
Se me vier na mente o tom
Num da pra ser diferente
Poesia a gente sente
E se eu vir que num tem jogo
Evoé ficá de fogo!
***
Cadelão
C.Luando - 05/06/2009
Charme
Das mulheres que perdi
Das mulheres que amei
Dos traumas que sofri
E das mágoas que passei
Só escrevo sobre amor
O que causa um furor
E apaga meu calor
E das paixões que conquistei
Mas que nunca me entreguei
Eu só escrevo sobre o amor
Esse amor assim dual
Me faz bem passar tão mal
Devorar e ser comido
E no fim, tão bons amigos...
Só escrevo se for bom
Se me vier na mente o tom
Num da pra ser diferente
Poesia a gente sente
E se eu vir que num tem jogo
Evoé ficá de fogo!
***
Cadelão
C.Luando - 05/06/2009
Charme
O amor
O amor entre nós dois
É uma coisa maluca
Ela vem com chicote
E eu vou de peruca
O amor entre nós dois
É uma coisa infame
Ela vem com a maminha
E eu vou com salame
O amor entre nós dois
É uma coisa profana
Ela tira o vestido
Eu boto o pijama
O amor entre nós dois
É paixão ardente
ela, suspiro tranquilo
Eu ranjo os dente
O amor entre nós dois
É uma coisa bonita
Ela de doce
Eu de birita
O amor entre nós dois
É relação moderna
Ela vem com consolo
E eu abro as perna
***
Cadelão - 21/08/2009
É uma coisa maluca
Ela vem com chicote
E eu vou de peruca
O amor entre nós dois
É uma coisa infame
Ela vem com a maminha
E eu vou com salame
O amor entre nós dois
É uma coisa profana
Ela tira o vestido
Eu boto o pijama
O amor entre nós dois
É paixão ardente
ela, suspiro tranquilo
Eu ranjo os dente
O amor entre nós dois
É uma coisa bonita
Ela de doce
Eu de birita
O amor entre nós dois
É relação moderna
Ela vem com consolo
E eu abro as perna
***
Cadelão - 21/08/2009
Na boa...
Ou! na boa...
Agora eu num quero mais
Desliguei desse cacete
Me fudendo pros teus pais
Ei! Serinho...
Me cansei do de mansinho
O que quero, quero agora
Já passô de nove hora
Qualé! Vamo lá...
Tava já tudo de boa
Eu num sei como é que soa
Mas lhe digo pra chegar
Pra mais junto, pra mais perto
Como um sonho tão profundo
Que de quando eu desperto
Foi melhor sonho do mundo
***
Cadelão e Myago - 12/07/2010
Agora eu num quero mais
Desliguei desse cacete
Me fudendo pros teus pais
Ei! Serinho...
Me cansei do de mansinho
O que quero, quero agora
Já passô de nove hora
Qualé! Vamo lá...
Tava já tudo de boa
Eu num sei como é que soa
Mas lhe digo pra chegar
Pra mais junto, pra mais perto
Como um sonho tão profundo
Que de quando eu desperto
Foi melhor sonho do mundo
***
Cadelão e Myago - 12/07/2010
Idéia errada
Sempre que te encontro
Você puxa meu tapete
Só fala bem do outro
Eu te mando pro cacete
Diz que ele faz
O que eu não faço
Te joga na parede
E arroxa o nó do laço
Sempre que te encontro
Você vem com essa parada
Apontando meus defeitos
Só emplaca idéia errada
Num se lembra mais
Da nossa felicidade
Das mil e uma noites
Ardendo em sacanagê
Sempre que te encontro
Num credito no que vejo
Você rifa seu amor
E eu no fogo do desejo
Mas vai chegar a hora
Que este jogo vai mudá
Num vô mais querê você
E nessa vida vai chorá
***
Cadelão - 11/03/2010
Você puxa meu tapete
Só fala bem do outro
Eu te mando pro cacete
Diz que ele faz
O que eu não faço
Te joga na parede
E arroxa o nó do laço
Sempre que te encontro
Você vem com essa parada
Apontando meus defeitos
Só emplaca idéia errada
Num se lembra mais
Da nossa felicidade
Das mil e uma noites
Ardendo em sacanagê
Sempre que te encontro
Num credito no que vejo
Você rifa seu amor
E eu no fogo do desejo
Mas vai chegar a hora
Que este jogo vai mudá
Num vô mais querê você
E nessa vida vai chorá
***
Cadelão - 11/03/2010
Redundante contradição (Muié de raça)
Ela sempre repete a mesma coisa
Ela sempre me amaldiçoa com o mal
Ela sobe lá pra cima
E grita que num sô muito normal
De manhã quando amanhece
Desperto torto no sofá
Ela sempre me aparece
Desafinando em tom de fá
O amorzinho que eu sinto
Ele é meio diferente
Deixa brocha o meu pinto
Me faz parecer doente
Quando acaba o desespero
Estou em estado de graça
Faço um charme com tempero
Gosto de muié de raça!
***
Cadelão - 17/03/2009
Ela sempre me amaldiçoa com o mal
Ela sobe lá pra cima
E grita que num sô muito normal
De manhã quando amanhece
Desperto torto no sofá
Ela sempre me aparece
Desafinando em tom de fá
O amorzinho que eu sinto
Ele é meio diferente
Deixa brocha o meu pinto
Me faz parecer doente
Quando acaba o desespero
Estou em estado de graça
Faço um charme com tempero
Gosto de muié de raça!
***
Cadelão - 17/03/2009
Gozei
Agora é que num sei!
Ela sabe, eu sei...
Ela tá puta
Caguei
Ela nem imagina
Tracei
Ela reclama
Amei
Ela me chama
Faltei
Diz que me ama
Surtei
Sai de pijama
Gozei
***
Cadelão - 05/01/2007
Ela sabe, eu sei...
Ela tá puta
Caguei
Ela nem imagina
Tracei
Ela reclama
Amei
Ela me chama
Faltei
Diz que me ama
Surtei
Sai de pijama
Gozei
***
Cadelão - 05/01/2007
Laços devassos
Viro o mundo do avesso, creço, amadureço
Às vezes finjo, mas nunca me esqueço
Que a tua existência
É a minha penitência
E nunca me esqueço do teu apreço
Por minha irreverência
E quando penso padeço
Pelo que te causei com minha ausência
E de nossos laços devassos
Restaram apenas espaços
Nos passos da nossa solidão
Pois com nosso exagero
Cada momento foi tempero
Para o fogo de nossa paixão
***
Cadelão - 12/07/2009
Tizé
PPerverso
Às vezes finjo, mas nunca me esqueço
Que a tua existência
É a minha penitência
E nunca me esqueço do teu apreço
Por minha irreverência
E quando penso padeço
Pelo que te causei com minha ausência
E de nossos laços devassos
Restaram apenas espaços
Nos passos da nossa solidão
Pois com nosso exagero
Cada momento foi tempero
Para o fogo de nossa paixão
***
Cadelão - 12/07/2009
Tizé
PPerverso
Cilada
Bate um vento e sobe a saia
Da mulata lá da praia
Que vem vindo com gingado
O corpo todo bronzeado
Fico muito admirado
Quando vejo essa morena
Com seu busto arrebitado
E uma calcinha de renda
Num sambinha bem gostoso
Esbarrei com essa danada
Seu jeitinho, sem esforço
Me levou pr'uma cilada...
No silêncio lá da cama
Arrumei a confusão
Pois num tinha camisinha
E findei de pau na mão
***
Cadelão e Charme - 03/04/2008
Da mulata lá da praia
Que vem vindo com gingado
O corpo todo bronzeado
Fico muito admirado
Quando vejo essa morena
Com seu busto arrebitado
E uma calcinha de renda
Num sambinha bem gostoso
Esbarrei com essa danada
Seu jeitinho, sem esforço
Me levou pr'uma cilada...
No silêncio lá da cama
Arrumei a confusão
Pois num tinha camisinha
E findei de pau na mão
***
Cadelão e Charme - 03/04/2008
10%
Esse garçon
Num tem coraçon
Num dá um chorinho
Num pinga um limon
Esse garçon
Implica comigo
Num dá um cigarro
Num é meu amigo
Esse garçon
Num me tem o respeito
E pra minha mina
Só zóia nos peito
Esse garçon
É perverso e nojento
Inda por cima
Qué dez porcento!
Porém, de tudo que lhe digo
É muito fácil se vingar
É sair bem de mansinho
E se esquecer de pagar
***
Cadelão e Myago - 18/03/2009
Num tem coraçon
Num dá um chorinho
Num pinga um limon
Esse garçon
Implica comigo
Num dá um cigarro
Num é meu amigo
Esse garçon
Num me tem o respeito
E pra minha mina
Só zóia nos peito
Esse garçon
É perverso e nojento
Inda por cima
Qué dez porcento!
Porém, de tudo que lhe digo
É muito fácil se vingar
É sair bem de mansinho
E se esquecer de pagar
***
Cadelão e Myago - 18/03/2009
A graça da vida
Eu bebo, eu fumo, eu como carne
Amo, odeio, faço milagre
Faço, refaço, vivo no laço
Quebro, requebro, penso em compasso
Não choro, grito, entro em conflito
Nem tudo que vejo acho bonito
Poucas vezes ando na linha
As trilhas que gostam não é bem a minha
E de qualquer julgamento
Me esquivo atento
Pois é hipocrisia
E de qualquer revelia
O que sempre defendo
É minha poesia
***
Cadelão -06/2009
Charme
Amo, odeio, faço milagre
Faço, refaço, vivo no laço
Quebro, requebro, penso em compasso
Não choro, grito, entro em conflito
Nem tudo que vejo acho bonito
Poucas vezes ando na linha
As trilhas que gostam não é bem a minha
E de qualquer julgamento
Me esquivo atento
Pois é hipocrisia
E de qualquer revelia
O que sempre defendo
É minha poesia
***
Cadelão -06/2009
Charme
Alma natural
Vingo minha honra
Creio em absurdo
Vivo na fogueira
Versejo pelo mundo
Me apego à sarjeta
Sonho sempre com outro dia
Eu abraço o capeta
Caio dentro da folia
Sou rei da boemia
Prego pecado e heresia
Num eterno carnaval
Num sô cara legal
Me afino com o mal
Minh'alma é natural
***
Cadelão - 15/08/2009
Creio em absurdo
Vivo na fogueira
Versejo pelo mundo
Me apego à sarjeta
Sonho sempre com outro dia
Eu abraço o capeta
Caio dentro da folia
Sou rei da boemia
Prego pecado e heresia
Num eterno carnaval
Num sô cara legal
Me afino com o mal
Minh'alma é natural
***
Cadelão - 15/08/2009
Império abandonado
Sacrifico meu pescoço
Ofereço minha alma
Desfaleço em meu esforço
Sempre como em tua palma
Desisto do reinado
Meu império abandonado
Esqueço minha crença
Sem pensar em recompensa
Entregue ao vendaval
me rendo ao destino
Com a mente em desatino
Vivo na lembrança
De quando era bem criança
E não te conhecia!
***
Cadelão -09/01/2010
Ofereço minha alma
Desfaleço em meu esforço
Sempre como em tua palma
Desisto do reinado
Meu império abandonado
Esqueço minha crença
Sem pensar em recompensa
Entregue ao vendaval
me rendo ao destino
Com a mente em desatino
Vivo na lembrança
De quando era bem criança
E não te conhecia!
***
Cadelão -09/01/2010
Soneto sombrio
Os dias são dias, a noite é virada
Sonetos sombrios dentro da madrugada
Viajo por mundos, futuro e passado
Mas em realidade sou gato escaldado
Às vezes acordo sem vontede de acordar
Às vezes acordo ouvindo o mundo despertar
E o sol sempre a brilhar, a vida acontecer
Me deparo com crianças sem ter o de comer
Paro. Penso no que está por vir
Lembro.Tsunami já deu por aqui
Temo, pois meteóro ainda não vi
Os dias são dias, a noite é virada
Crianças que dormem pela calçada
Ratos, baratas, pulgas, vira-latas!
***
Cadelão - 13/07/2006
Sonetos sombrios dentro da madrugada
Viajo por mundos, futuro e passado
Mas em realidade sou gato escaldado
Às vezes acordo sem vontede de acordar
Às vezes acordo ouvindo o mundo despertar
E o sol sempre a brilhar, a vida acontecer
Me deparo com crianças sem ter o de comer
Paro. Penso no que está por vir
Lembro.Tsunami já deu por aqui
Temo, pois meteóro ainda não vi
Os dias são dias, a noite é virada
Crianças que dormem pela calçada
Ratos, baratas, pulgas, vira-latas!
***
Cadelão - 13/07/2006
Soneto de cortesia
Num sô hôme de escrevê poesia
Escrevo um soneto de cortesia
E sem pensá muito no que
Dos miolos se vai escorrê
Num escrevo pra agradá ninguém
Gosto de falá do que não convém
Às vezes me pego mentindo
Mas sempre me acabo sorrindo
Escrevo é sobre ser humano
Escrevo é sobre ser insano
Obssessões, compulsões, neuroses, palavrões
Acho graça nas nossas maluquices
Faço farra com nossas macaquices
Mas poesia, num faço não!
***
Cadelão - 11/05/2006
Escrevo um soneto de cortesia
E sem pensá muito no que
Dos miolos se vai escorrê
Num escrevo pra agradá ninguém
Gosto de falá do que não convém
Às vezes me pego mentindo
Mas sempre me acabo sorrindo
Escrevo é sobre ser humano
Escrevo é sobre ser insano
Obssessões, compulsões, neuroses, palavrões
Acho graça nas nossas maluquices
Faço farra com nossas macaquices
Mas poesia, num faço não!
***
Cadelão - 11/05/2006
Pão de queijo
Ela voltou pra mim, pois sou mau ex-marido
Num cumpro o que digo, acabo dormindo
Só pego o menino pra divertimento
Pelada domingo, segunda num guento!
Ela voltou pra mim fingindo zangada
Fazendo drama de muié mal amada
Diz que jogou pedra na cruz
E acertou nos bagos de Jesus
Ela voltou pra mim, mas diz sem amor
Fazendo pirraça, botando terror
E só não me agride, porque em tudo há limite
Mas quando profana, ela deita na cama
Me morde a orelha e geme que ama
Fico louco de desejo e só penso em pão de queijo
***
Cadelão - 25/07/2006
Num cumpro o que digo, acabo dormindo
Só pego o menino pra divertimento
Pelada domingo, segunda num guento!
Ela voltou pra mim fingindo zangada
Fazendo drama de muié mal amada
Diz que jogou pedra na cruz
E acertou nos bagos de Jesus
Ela voltou pra mim, mas diz sem amor
Fazendo pirraça, botando terror
E só não me agride, porque em tudo há limite
Mas quando profana, ela deita na cama
Me morde a orelha e geme que ama
Fico louco de desejo e só penso em pão de queijo
***
Cadelão - 25/07/2006
Soneto cotidiano
Fala baixo, num grita
Tu vai acordá o bebê
Qué me vê mal na fita
E num qué nem sabê?!
Vamo lá pá fora
Onde toda hora é hora
De se resolvê as intriga
Mermo que de pau saia briga!
Tá doida de ciúme
Me bate o de costume
Sem podê defendê
A gente se atraca a valê
Fala alto, grita
Vamo fazê um bebê!!!
***
Cadelão - 06/05/2006
Tu vai acordá o bebê
Qué me vê mal na fita
E num qué nem sabê?!
Vamo lá pá fora
Onde toda hora é hora
De se resolvê as intriga
Mermo que de pau saia briga!
Tá doida de ciúme
Me bate o de costume
Sem podê defendê
A gente se atraca a valê
Fala alto, grita
Vamo fazê um bebê!!!
***
Cadelão - 06/05/2006
Soneto da muié marvada
Num guento! Ela me tira os arrêio
Diz que vem, mas num vai
Diz que ama e me trái
Fico cortado no meio
Num guento! Essa muié é marvada
Saia de mim muié pirada
Me deixe em meu assossêgo
E vá se exebi pros teus nêgo
Num guento... Quando ela vem de vestido
C'um rebolado tão lindo
Fico maluco por dentro
Num guento... Essa muié me persegue
E ieu, mermo que negue
Corro atrás feito jegue, num guento!!!
***
Cadelão - 05/05/2006
Diz que vem, mas num vai
Diz que ama e me trái
Fico cortado no meio
Num guento! Essa muié é marvada
Saia de mim muié pirada
Me deixe em meu assossêgo
E vá se exebi pros teus nêgo
Num guento... Quando ela vem de vestido
C'um rebolado tão lindo
Fico maluco por dentro
Num guento... Essa muié me persegue
E ieu, mermo que negue
Corro atrás feito jegue, num guento!!!
***
Cadelão - 05/05/2006
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